terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Primeiro dia do ano.

Seguindo a linha de fazer coisas diferentes... O primeiro dia do ano também foi assim. Antes de falar sobre ele, um pequeno parêntese para falar de coisas que também não fiz no último dia de 2018: não fiz aposta na Mega da Virada, não acompanhei a Corrida de São Silvestre. E hoje, primeiro dia do ano, não fiquei em casa o dia todo agarradinha com a preguiça. Não acompanhei a posse do novo presidente da República, não abri portais de notícias... Fui à praia, estive perto do mar. Nada melhor para recarregar as energias. As companhias: a amiga que passo alguns anos sem ver e uma amiga dela, que passa a ser minha amiga agora também. Tivemos uma boa sintonia. Três personalidades diferentes que se entenderam muito bem por um motivo fundamental: respeito à individualidade do outro, às diferenças. Outro detalhe novo para mim foi o turno da exposição ao sol: o vespertino. 

Na volta para casa, o percurso que normalmente é feito em pouco mais de uma hora durou duas horas e meia. Foi tempo para ouvirmos música, conversarmos, apreciarmos o pôr do sol na estrada, falarmos mais de nossos planos e metas e dos aprendizados que tivemos nas últimas 24 horas. Um deles se refere ao hostel. Chegamos à conclusão que seria melhor retornar a Salvador apenas no dia seguinte (hoje)  final da tarde, mas quando procuramos hospedagem o único lugar que encontramos com disponibilidade foi um "hostel". A minha amiga estava hospedada na casa de parentes, mas a amiga dela e eu ficaríamos neste local. Ficaríamos, mas não foi o que aconteceu. 

O quarto coletivo era para 12 pessoas e não 8 como nos havia sido informado. Acomodações em triliches, quarto pouco espaçoso, escuro, apenas uma tomada disponível. Instalações elétricas insatisfatórias (o fato de ligar um aparelho podia derrubar toda a energia do local). Banheiro entupido dentro do quarto, sem teto - de forma que qualquer coisinha mais sólida deixada no vaso sanitário deixaria o quarto do jeito que vocês estão pensando... Um quarto para mulheres que se arrumariam para uma festa e que não tinha espelho. Um chuveiro que não era elétrico (eu dispenso, mas em hospedagem não pode faltar) e que caía água quase como um conta-gotas (até eu demoraria no banho). Não havia espaço para guardar bagagem e uma série de outras coisas. Até nos "conformamos" com a situação, mas a minha amiga conseguiu ajeitar as coisas na casa dos parentes para nos receber. O pouco tempo que ficamos lá, conversamos com as outras hóspedes e todas tinham a mesma opinião mas não tinham alternativa porque todas as pousadas estavam sem leitos disponíveis. Entendi de uma vez por todas que ter amigo é melhor do que ter dinheiro. 

O condomínio onde minha amiga estava hospedada é ao lado do local da festa. Tivemos uma noite tranquila de sono, em instalações mais confortáveis e habitáveis. Entendemos que não podemos deixar para resolver festa de Reveillon de última hora e que não se pode confiar nas avaliações de usuários de hotéis e afins na internet - o "hostel" é avaliado com nota altíssima no site Booking! O dono do estabelecimento devolveu o adiantamento que eu tinha pago. 

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