segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Esperando 2019

Virada de ano é aquele momento de fazer planos e traçar metas que muitas vezes não saem do papel, do imaginário, do campo dos desejos. Li alguma vez uma frase atribuída a Albert Einstein que diz que não podemos esperar resultados diferentes se fazemos sempre as mesmas coisas. Sendo de Einstein ou não, concordo. Pensando nisto, resolvi iniciar o ano de 2019 fazendo coisas diferentes. 

Começando pelo traje. Os dois últimos anos eu passei de rosa e branco. Em 2017 (re)conheci o amor da minha vida de todas as minhas vidas e isto reforçaria a crença em qualquer superstição de que rosa é a cor do amor. Então, vamos esperar 2018 de rosa e branco novamente (o mesmo short rosa, inclusive) para reforçar este amor. O que tivemos? Um ano inteiro sem vê-lo, mas sem esquecê-lo um minuto sequer. Mantemos a superstição? Decidimos que sim. Afinal, eu confio neste sentimento. É muito intenso, é muito mágico, é muito verdadeiro.

Vamos em busca de uma peça nova (para manter a tradição) na cor rosa (que nunca foi a minha favorita). Percorri uma dúzia de lojas (sem exagero!) e não encontrei absolutamente N-A-D-A em rosa (ok, tinha uma blusa de malha que não me agradou muito mas que comprei assim mesmo porque pode ser utilizada em outras ocasiões... e  na verdade eu queria era um short ou saia rosa e a blusa branca). Só que se tem uma coisa que aprendi a fazer foi a perceber as mensagens que o universo nos manda. Em todas as lojas havia centenas (aqui é exagero) de peças na cor vermelha. 

Ora, até mesmo a minha árvore de Natal deste ano foi toda com enfeites em vermelho e branco. Sabe quando a gente começa a ter uma ideia fixa e não sabe exatamente o motivo? Foi assim com a bendita árvore. Então, entendi! Era mais uma mensagem do universo. Vista vermelho! Lembrei que no começo do mês de dezembro eu comprara um short vermelho apenas porque me encantei com o modelo e não tinha em outra cor. Tenho poucas peças em vermelho no meu armário porque acho que não combina com meu jeito discreto de ser... mas enfim, estava decidida a roupa. Faltava o local. 

Tive o insight de falar com uma amiga daquelas que a gente passa anos sem ver mas que isso não abala em nada o relacionamento. Um tanto quanto em cima da hora, mas a virada do ano seria cheia de experiências novas, cheias de "primeiras vezes": primeira vez que passava o Reveillon com esta amiga, primeira vez na praia que escolhemos (litoral norte da Bahia, região metropolitana de Salvador), primeira vez em um show do Harmonia do Samba (eu A-D-O-R-O!), primeira vez de vermelho, primeira vez hospedada em um hostel, primeiro ano que vejo chegar longe de minha cidade. Nada rotineiro... que venham os resultados diferentes!