terça-feira, 18 de setembro de 2018

Reflexões sobre o dia em que Gustavo Borges curtiu uma publicação minha no Instagram

Eu fui um bebê fofo e a (falta de) modéstia não me impede de sair falando isso. Eu era daqueles bebês risonhos que parecem uma boneca (ainda mais que tenho o tom de pele considerado dentro do "padrão de beleza", mas a gente deixa a questão do racismo para um outro momento). Há alguns dias eu postei uma foto de quando tinha aproximadamente 18 meses de vida no Instagram. A publicação recebeu várias curtidas. Duas delas são muito especiais para mim, mas falarei apenas de uma. Pela primeira vez na vida, uma celebridade curte uma foto/publicação minha nas redes sociais. Quem? Quem? Quem? Gustavo Borges, ex-atleta olímpico da natação. 

E por que estou trazendo isto aqui? Primeiro porque nos primeiros cinco minutos eu fiquei me achando uma celebridade também. Segundo porque depois deste período os meus pensamentos foram:
  1. Ele não é "tão celebridade" assim. Depois que encerrou a carreira sumiu da mídia. 
  2. Pode ser uma estratégia para aumentar o número de seguidores e, consequentemente, aumentar o faturamento comercial com anúncios. 
E isto me levou a duas conclusões.  Conclusão número 1: muitas vezes passamos muito tempo tentando entender os porquês de determinada atitude de alguém. Gustavo Borges curtiu minha foto no Instagram. Ponto. Qual a razão disso? São infinitas as possibilidades, talvez haja mais de uma resposta certa e... tcharam! A resposta não está comigo! Por que não curtir o momento, apenas? que diferença faz saber se foi porque ele realmente gostou da foto, se clicou sem querer, se quer mais seguidores? Acho que isso vale para (quase) tudo na vida. Conclusão número 2: tendemos a desvalorizar elogios e acredito que parte disso está justamente no fato de que elogiar "saiu de moda" na contemporaneidade. O que é uma curtida no Instagram senão dizer "gostei" ou "legal"? É um elogio, a meu ver. Temos a opção de agradecer e seguir em frente, mas o que fazemos com os elogios? Desvalorizamos. Da mesma forma que quando alguém elogia uma roupa a gente fala algo como "custou 20 reais na C&A" ou alguém elogia nosso cabelo e a gente responde com "está sujo". 

Moral da história: não fique procurando motivos para baixar sua autoestima!
Moral da história 2: aceite os elogios e também os distribua de forma sincera. Acredite, a vida fica melhor assim. 

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